sábado, 22 de junho de 2013

Encantados Por Feitiço


Noite de quinta-feira, 20 de junho de 2013. A televisão brasileira se dedica exclusivamente aos protestos de milhares de manifestantes em Brasília e noutras cidades país afora. Invasão do Itamaraty, confrontos em São Paulo, Rio, Vitória, etc. No meio daquela tensão eu ouvi a mais sábia definição de tudo o que estava acontecendo. Segundo o pai da minha namorada "a culpa disso aí é toda da Globo, porque essa novela das oito é muito ruim. Se fosse boa, esse povo tava todo em casa assistindo."

Desde quando aquelas manifestações, iniciadas por militantes esquerdistas, tinham chegado a sua culminância e várias pessoas, a maioria delas despolitizada, tomavam agora as ruas com o fim de protestar contra um estado de coisas nem sequer identificável, eu passei a me perguntar o que, de fato, estava acontecendo. Que gente é essa? O que pretendem? Qual é a reivindicação? O que tudo isso significa? Nada estava claro.

Por isso, aquela frase divertida, dita na noite de quinta feira foi, pra mim, como um clarão. De fato, o povo não está mais satisfeito com o pão e o circo que lhe têm sido oferecidos há tantos anos. O pão é seco e tem saído caro e o circo, cujo espetáculo já está pra lá de batido, repetido e repisado, já não tem aquela mesma força sedativa de antanho. Ou melhor, até tem, mas o povo tem aprendido que não precisa desse circo pra entreter-se, pois descobriu espetáculo mais dramático. Tragédias e comédias mais reais. Tem percebido que quem vive no Brasil, ainda que não compreenda muito bem o que se passa, é sempre personagem de um drama patético. É sempre um bobo na indecorosa corte ideológica que impera desde o início desta nova era que vitima nosso velho país do futuro.

Não é que o brasileiro não tenha sentido o sabor amargo de ter sido feito de idiota durante tantos anos. Ele sempre sentiu, mas a vida é muito complicada pra ser entendida. Coisas como política, economia, justiça, têm uma linguagem própria, mística e hermética. É preciso aprender novos conceitos. Novas estruturas mentais devem ser criadas para que se possa compreender certas lógicas políticas e econômicas. Não, não, isso não é assunto para o povo comum, que ainda utiliza o antiquado bom senso como diretor de seu limitado raciocínio. E por isso fica difícil exigir respostas quando não se sabem formular as perguntas. Não. Dá muito trabalho entender tudo. Isso é assunto pra intelectuais. Consolava-se, portanto, o brasileiro, com o pão e o circo, que lhe davam muito menos trabalho. O pão já vem trabalhado, amassado e assado. O espetáculo já vem pensado, rido e chorado.

E foi nessas circunstâncias que, no fundo do mato-virgem nasceu o Povo Brasileiro, herói de nossa gente. Preto retinto e filho do medo da noite. Foi depois de um momento em que o silêncio era tão grande escutando o murmurejo de um rio, que a índia tapanhumas pariu uma criança feia. Essa criança é que chamaram Povo Brasileiro, que fez coisas de sarapantar. Passou mais de seis anos não falando. Se o incitavam a falar exclamava: - Ai! que preguiça!... e não dizia mais nada. Ficava no fundo da maloca, trepado no jirau de paxiúba, espiando o trabalho dos outros. Vivia deitado, mas se punha os olhos em dinheiro, Povo Brasileiro dandava pra ganhar vintém.

Pois é esse o nosso povo. Macunaímico e impressionável. Deitado preguiçosa e eternamente em esplêndido jirau, ao som do mar e à luz de um céu profundo. Exaltado por intelectuais como criativo por sua produtiva ociosidade e manso por sua cordialidade, mas em verdade, sagaz por velhacaria e apático por indolência. E é esse o tal gigante que estão dizendo que acordou.

Mas acordou pra quê? Dormia por quê? Essas eram as minhas perguntas, desde os primeiros dias de manifestações. Algumas pessoas, com teorias prontas, afirmavam isto ou aquilo, mas nenhuma explicação explicava, de fato, se passávamos por uma reedição do maio de 68 ou simplesmente por uma euforia meio maluca, pela copa das confederações ou sabe-se lá o quê. Pouca coisa era evidente.

Uma coisa, entretanto, ficou óbvia desde as primeiras notícias dos protestos. O povo estava como encantado por feitiço e fez-se de tudo para jogá-lo contra a polícia, numa obstinada tentativa de dirigir aquele ódio genérico aos governos estaduais, para evitar qualquer associação das manifestações com as administrações do PT. Entretanto, a polícia, em todos os casos, não fazia mais do que seu trabalho, embora alguns policiais tenham tomado atitudes malucas e inopinadas. À polícia cabe a manutenção da ordem e ela estava ali pra isso. Sempre que a turba insistia em depredar, vandalizar, queimar ou invadir, a polícia intervinha com a devida força. Fazia a proteção preventiva de prédios públicos, obviamente os mais visados, mas nem por isso os baderneiros se desencorajavam. Enfrentavam os policiais. Provocavam-nos até o limite e, quando estes reagiam, toda a mídia vinha em defesa daqueles "manifestantes pacíficos"! que já tinham apedrejado policiais e prédios, incendiado veículos, barracas, lixeiras, etc.

Não sei, deve haver algo de errado comigo. Eu não consigo compreender como é que os policiais poderiam ter agido, senão daquela forma. Será que, pelo fato de haver muitos manifestantes realmente pacíficos, os vândalos adquirem legitimidade pra quebrar tudo? A polícia deveria ter permitido o quebra-quebra, os incêndios e os roubos? Ou talvez a solução, já que não se queria o enfrentamento, fosse que os estados acionassem, ao invés da polícia, professores primários, com seus diários de aula em punho, ameaçando anotar os nomes e tirar pontos de cada um que se comportasse mal!

Amigo, aquilo não era brincadeirinha. Os manifestantes, ainda que a menor parte deles, mas ainda assim uma multidão, não estavam brincando de jogar pedrinhas nem de fazer fogueirinha de São João. Não, eles estavam quebrando lojas e bancos, pichando prédios, incendiando carros e apedrejando policiais. Não se deixa de reprimir esse tipo de comportamento em hipótese nenhuma. Os inocentes sabiam que haveria enfrentamento. Sabiam que os policiais iam usar as armas não letais que existem exatamente para essas ocasiões. É lógico que haveria efeitos colaterais. Entretanto, os inocentes, numa multidão tão incomparavelmente maior, poderiam muito bem ter dominado os baderneiros. Mas tenho plena certeza de que todos pensaram: "Eu não vou me meter nisso não. Isso é função da PM." Pois é. A polícia cumpriu com seu dever.

O que ocorreu, de fato, foi que após os primeiros confrontos, em São Paulo, a militância esquerdista, que começou tudo por causa dos tais vinte centavos, descobriu uma ótima maneira de atacar o governador que, tão incompetente e imoral quanto os demais, deles difere por filiação partidária. Era, portanto, o inimigo. Daí surgiram um monte de incoerências. A mídia, tendenciosa, para atacar a polícia, insistia que as manifestações eram pacíficas, embora os manifestantes estivessem saqueando, quebrando e incendiando. Principalmente na Globo News, a forçação de barra era evidente. A "polícia despreparada e repressora" estava atacando os manifestantes pacíficos! Essa era a nota tônica.

Mas minha intenção, com este texto, não é defender a polícia ou quem quer que seja. Na verdade, até hoje eu não sei bem se entendi o que está acontecendo. Se cito os confrontos, é pra demonstrar algo evidente. Só posso dizer que a grande, a imensa maioria daqueles manifestantes e dos demais brasileiros, consumidores da grande mídia, é formada de "idiotas úteis", usados e abusados pelas conveniências de ocasião pelos promotores da revolução cultural. Creem estar protestando por causas justas, mas estão, na verdade, fazendo o papel inverso. Sua indignação foi sequestrada pelo próprio alvo dela, para justificar uma intervenção ainda mais revoltante.

As manifestações, com certeza, nasceram de uma justa indignação popular por tanta coisa que vem acontecendo no Brasil desde muito tempo. Tudo o que causava esse mal estar e restava entalado na garganta foi posto pra fora num grito coletivo. Entretanto, a única coisa justa aqui foi a indignação e só enquanto ela foi genérica. Os eventos práticos nascidos dela são agravantes da situação presente e, mais uma vez, o povo está legitimando o assalto ao poder à liberdade e à justiça pelos canalhas de sempre.

Quando o povo saiu às ruas, estava indignado com algo real mas indefinido. A indignação era justa e verdadeira, entretanto não se soube identificar o que, de fato, é preciso fazer e contra o que é preciso lutar. O povo não se assumiu povo e saiu às ruas, cada um com seu grito individual. Outros esperaram ouvir o grito dos outros para repeti-lo. Só não podiam era deixar de aproveitar a oportunidade para protestar contra alguma coisa. Saiu-se gritando contra as precárias condições da saúde pública e da educação em nosso país. Como sempre, palavras vazias, ao vento, sem destino certo; protestavam contra uma abstração chamada corrupção; acho que houve até quem protestasse contra a feiúra da nossa "presidenta", tão absorta em sua atitude "indiferenta".

Era isso: no país do "mensalão", do caso Celso Daniel, de Dirceus, Genoínos, Deltas e Calheiros, de urnas eletrônicas sem comprovante impresso de votação para ser conferido em caso de suspeita de fraude; no país da vontade do povo escancaradamente desrespeitada e desconsiderada no referendo a respeito do Estatuto do Desarmamento; no país dos 50.000 homicídios por ano, onde menor de idade decide quem vive e quem morre; no pais dos quase 40 ministros sustentados pelos impostos entre os mais caros do mundo; no pais onde a própria presidente se orgulha de seu passado de roubos, mortes e sequestros... nesse país o povo clamou contra a corrupção mas não citou nenhum corrupto! Reclamou da situação mas não citou nenhum fato! Não exigiu um basta no sistema institucionalizado da corrupção e da incompetência!

Ah, meu amigo, mas enquanto nós estamos plantando o milho, os revolucionários culturais já estão com o angu pronto. Se o povo tinha a voz eles já tinham o discurso. Ou melhor, "os" discursos. 

De repente passou-se a ver pessoas portando cartazes contra a PEC 37. Outras se manifestavam contra o projeto apelidado pelos homossexualistas de "Cura Gay". Outros tantos ainda gritavam genericamente contra tudo e, consequentemente, contra nada.

Vamos analisar essas duas bandeiras postas nas mãos do povo: a PEC 37 e a "cura gay".

Alguém ludibriou o povo dizendo que a PEC 37 tem a intenção de retirar do Ministério Público a atribuição de realizar investigações criminais. Ora, mas que coisa! O Ministério Público, senhores, nunca teve essa atribuição. Segundo o Art. 144 da Constituição Federal de 1988, essa atribuição cabe às polícias civis e federal. Só a elas. Ao Ministério Público competem, segundo os incisos do Art 129 da mesma carta, a promoção da ação penal pública, mediante oferecimento da denúncia, evidentemente, a presidência do inquérito civil e a requisição de diligências às polícias investigativas. A PEC tem a única finalidade de reforçar o texto constitucional, com o fim de acabar, de uma vez por todas, com a interferência do Ministério Publico em ações estrita e especificamente policiais, que demandam preparo e experiência institucional, como é o caso da investigação criminal.

A impressão que dá é que um monte de retardado estava à toa por ali e alguém lhes impressionou com algumas asneiras e palavras gatilho, deixando-os histéricos a ponto de não conseguirem, sequer, buscar saber o que se passa de fato. É aquela velha máxima: "eu não quero saber quem morreu, eu quero é chorar!" E o mesmo ocorre com respeito à tal "cura gay".

Todo mundo já ouviu aquela anedota que, dizem, foi feita por um premiê britânico durante um discurso na câmara dos lordes: "Antigamente o homossexualismo era proibido. Depois passou a ser tolerado. Hoje é aceito como normal. Eu vou-me embora deste país antes que passe a ser obrigatório". Pois bem, quem não foi perdeu a oportunidade, pois esse dia já chegou. Pelo menos se depender do Conselho Federal de Psicologia e dos militantes LGBT.

No ano de 1999 o CFP emitiu uma resolução "desaconselhando" que psicólogos tratassem homossexuais com o fim de evitar a patologização (isso mesmo!) da prática homoerótica. O que se seguiu foi uma sanha obstinada contra todos os psicólogos que atendiam homossexuais que buscavam sua assistência. Rozângela (com 'z' mesmo) Justino e Marisa Lobo são dois exemplos de profissionais que sofreram perseguição do CFP por atenderem homossexuais que desejavam auxílio.

O que é, portanto, o tal "cura gay"? Nada mais do que um projeto que pretende a anulação de um parágrafo da resolução 01/99 do CFP que impede a atuação dos psicólogos em ações que visem o tratamento de homossexuais que assim o desejarem. Só isso e mais nada.

O grande vilão, no caso, segundo esses desequilibrados, é a palavra "cura". Os militantes homossexuais afirmam que isso dá margem ao preconceito, pois subentende que homossexuais sejam doentes. Ora, mas veja você que coisa! Quer dizer, se você passa por um momento difícil na vida e procura um psicólogo, ninguém vê problema nisso. Se você tem uma mania ou um hábito do qual quer se ver livre e procura um psicólogo... nenhum problema, você apenas buscou a "orientação" de um profissional. Se você é viciado em sexo heterossexual e isso te causa inconvenientes, você procura o auxílio de um psicólogo e... sem problema. Mas se você é homossexual, não se sente satisfeito com isso e quer tentar se livrar dessa tendência... ah, meu amigo, infelizmente o inciso VIII do artigo 5º da CF 88 não vale pra você. Assim como o inciso XIII do mesmo artigo não vale para os psicólogos. Não valem porque o CFP limitou a abrangência da Constituição Federal em nome dos proprietários da homossexualidade, que são os militantes homossexualistas.

Aliás, quem falou em cura foram o CFP e os próprios ativistas gays, desonestamente empenhados em dividir a sociedade criando vítimas onde há apenas cidadãos. Essa palavra não é utilizada no projeto e não poderia sê-lo. Ela é utilizada pelo próprio CFP.

A despeito disso, qualquer homossexual é livre para procurar cura, tratamento, benzimento, simpatia ou qualquer outro recurso que estiver a sua disposição. Chame-o ele, como quiser. O fato é que homossexual não é diferente de ninguém. O fato é que a militância homossexual não tem problemas pessoais ou desconfortos ou infelicidades como uma pessoa os pode ter. E, amigo, a lei vale pra todos. A psicologia está à disposição de todos. Não é uma militância quem vai, através de uma resolução do conselho regulador de uma profissão, legislar a respeito de quem pode e quem não pode procurar ou oferecer tal ou qual serviço. Que vai decidir quem é e quem não é digno de exercer seus direitos fundamentais.

Veja uma prova da má informação prestada pela grande mídia. Na semana passada eu conversava, pelo bate-papo do Facebook, com um amigo e ele se disse indignado com os deputados. Eu perguntei o motivo e ele respondeu que o Feliciano tinha lançado um projeto para curar gays e o pior é que a câmara tinha aprovado. Ele dizia isso como se se tratasse de uma coisa compulsória. Todo homossexual teria de ser submetido a tratamento e ele, como homossexual, estava revoltado com isso. Eu expliquei que o projeto tinha como alvo a resolução já citada e ele me respondeu cheio de convencimento: "não, mas não foi isso que eu vi na TV Record não"! Eu preferi não discutir. Sugeri que ele procurasse ler a respeito. E é o que sugiro aos demais.

Mas voltemos às manifestações. Após perceber que não poderia mais fingir que a coisa não era com ela, a presidente resolveu falar à nação no dia 21 de junho e veja quanto desprezo e falta de respeito essa senhora foi capaz de demonstrar pelo Brasil! Disse que o povo tem o direito de se manifestar, etc. e tal. Entretanto, no meio de uma crise de tal magnitude, ela teve a audácia de anunciar que trará, de fato, os tais médicos cubanos, ideia que o PT nos tem tentado fazer engolir há tempos! Ora, amigo, pense comigo. Um país como o Brasil, livre, rico, cheio de faculdades, com médicos se formando todos os dias, contratará milhares de médicos cubanos para resolverem nosso problema de falta de leito, de falta de hospitais, de falta de interesse! Ah, e só pra lembrar, Cuba é aquela ilha isolada do mundo, onde não há internet, liberdade, saneamento básico ou outras coisas fundamentais. Cuba é aquela ilha comunista, governada por uma ditadura há mais de 53 anos. Só uma dúvida: como esses médicos se atualizam, já que nem a internet eles podem consultar?

Não, meu irmão, não serão contratados médicos. Serão contratados agentes comunistas fiéis à cartilha do Foro de São Paulo para toda a pátria grande que é a tão sonhada América Latina socialista.

Como se não bastasse, a "presidenta" disse, também, que investiria 100% dos royalties do petróleo na educação. Bom, isso pode parecer uma coisa ótima para um expectador desatento, mas basta que olhemos ao nosso redor: quantas pessoas você conhece que sabem escrever uma frase inteira sem cometer ao menos dois erros gritantes de concordância, coerência ou ortografia? A essa pessoa aproveitaria ter estudado numa escola mais bonita? Ter se assentado em carteiras mais novas? Que seus professores fossem mais bem pagos?

Não, dona Dilma, nós não queremos que a senhora enterre dinheiro nessa tal Pedagogia do Oprimido freireana, que não admite que o aluno tenha que receber o conhecimento. Que não admite que o aluno erre e seja reprovado até aprender de verdade. Que não admite que dois mais dois são quatro e não três, cinco ou trinta e oito, conforme a opinião ou o ponto de vista do aluno. Não queremos mais dinheiro aplicado na imbecilização da juventude brasileira. Se um carro está seguindo em direção a um precipício, apertar mais o acelerador é a pior coisa a se fazer! É preciso mudar o rumo. Por isso nós imploramos: não, não invista em educação. Ao invés disso, acabe com o MEC. A senhora faz muito mais pelo seu país se desaparelhar esse laboratório de estupidez.

E nós... a nós nos resta aproveitarmos estes tempos para gritarmos nossas causas. Mas que sejam ideais e que sejam realmente nossos. Não combatamos espantalhos criados para nos desunir e nos deixar histéricos e paranoicos. Nós somos uma nação e uma nação não se faz com vários grupos. Uma nação se faz com pessoas que compartilham de um território, de uma bandeira, de uma língua e de um sonho. Não sirvamos de burro de carga da nossa própria miséria futura. Se prestarmos um pouco de atenção perceberemos que a mão que hora nos afaga é a mesma que nos vem apedrejando há anos. Que nosso último ato de manifestação ocorra nas urnas em 2014. Anulemos nós mesmos os nossos votos, já que é isso o que os políticos têm feito há tanto tempo.

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