terça-feira, 27 de julho de 2010

A um amigo que se foi


Ora, amigo, era tão cedo!...

Tão cedo e tu partiste

Levando o som da garglhada mais gostosa
E do sorriso satisfeito e sem vergonha.
E desde então que tudo aqui é de um silêncio sério e triste.
Levaste os teus segredos, sentimentos, impressões...
Deixaste apenas a lembrança
De um rosto aberto pela
simples
satisfação de viver.

Ah, e tanto que tu rias!...
Que imagino que ainda estejas rindo
Com tua cara de moleque
Por não adivinharmos a tua última travessura.
Por não sabermos que inda estás aqui, junto de nós
Vivo no brilho dos olhos do teu filho.

Saudade... o som de uma gargalhada que se afasta
Nos leva a refletir
No quanto ainda nos ensinas
Da alegria desinteressada de viver o dia a dia.

Por isso é que vamos seguir
Andando e sorrindo à tua lembrança,
Porque não adianta chorar...
A tua lembrança é um sorriso
.

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