sexta-feira, 15 de maio de 2009

Embora com Saudade


Olha o jardim, onde cresceram essas flores, e o mato, e o capim. Olha a luz do sol e, de repente, a noite...
Ainda, sob a noite, há um jardim.
Olha, agora, a vida. A criança apaixonada...
O velho com saudade é, ainda, essa criança. Não se lembra em que parte esqueceu os seus brinquedos. Cresceu; envelheceu, mas os olhos não cresceram. Já nasceram do tamanho do seu mundo, do tamanho dos seus sonhos. O brilho se foi com os brinquedos mas os olhos são, ainda, os mesmos olhos da criança apaixonada.

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