quinta-feira, 27 de novembro de 2008

De repente


Sigo a minha estrada
E não me apraz a caminhada.
Sigo meu caminho,
O meu destino, andar sozinho.

Não quero nada.
Há passos mortos nessa estrada
E o passado germinando
um dia, um sonho, a semente...

Às vezes a noite
É mais noturna que o passado
E o vento, açoite
Das lembranças, na mente,
Me lembra, de longe:
A vida é um sonho abandonado.
A vida é muito de repente.

4 comentários:

Paula disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Paula disse...

O nome do seu blog é o mais bonito que eu já vi. Eu fico com Robert Jordan e Maria na cabeça(aí eu já começo a querer chorar *.*). E agora o layout tá 'de-luxè' hehehehe. O primeiro texto tava além de minha percepção humilde, mas gostei muito desse poema.
*ah, só pra constar o cometário excluído era meu, com vários erros de português!! huhauhauhaua

Natália disse...

"de repente, não mais que de repente..."

:)

Natália disse...

"Às vezes a noite
É mais noturna que o passado..."

É isso.