Ramón de Campoamor, poeta espanhol, disse o seguinte:
"Mais do que alcançar o que eu desejo,
o que eu desejo é desejar."
Eu concordava e achava isso a coisa mais bonita do mundo. Mas algo mudou. Fui eu ou foi o mundo. Isso não é mais tão bonito assim. Diria Nietzsche que isso é Niilismo. Que isso é Budismo e coisa e tal e eu chego, quase, a concordar. Não quero mais o desejo pelo desejo. Seguir um caminho que eu sei que não vai dar em lugar nenhum. Prefiro, de agora em diante, ficar parado a andar à toa. Ou melhor, mudar o meu caminho.
Eu sei que em algum lugar existe outro caminho.
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